terça-feira, 12 de outubro de 2010

Tudo tem motivo.
Nem tudo faz sentido.
Eu te amo, mesmo sem existir amor.
Também amo, mesmo existindo dor.
E pra quê mostrar que estou bem, se mesmo fazendo mal, estou sem você?
Por que jogar um jogo perdido?
Por que jogar?
Devo preencher meu coração ferido com o vazio?
“Não”, dizem. “O amor cura o amor”.
Pois não. A solidão é curada com amor.
Talvez o amor não seja fungível.
Talvez o amor não seja substituído por amor.
Mas é bem verdade que o carinho pode ser dado por muitos.
Eu quero carinho, mas acho que já amo alguém.
Maldita limitação!
Como pode um coração...
... amar seu bem...
... e não ser de ninguém?
Isso não basta!
Triste desilusão.
O destino não joga a favor de todos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pobre Catullo...

"Odi et amo. Quare id faciam, fortasse requiris.
Nescio, sed fieri sentio et excrucior".

Odeio e amo. Talvez queiras saber "como"?

Não sei. Só sei que sinto e crucifico-me.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Vá dia!
Insiste.. Vá dia!
Persiste.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

então.. do que adianta tentar ser único?
eu sou fungível...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

sofrer.

Por crer q nada ia acontecer
a rosa se enche de espinhos
não perde a vida
mas derrama sangue
derrama e some.

és tão bela
inspira tanta esperança
mas se fecha por si
admiração pode existir
mas quem a toca
chora.

se as suas pétalas pudessem me sentir
não seriam só pétalas
se os espinhos a pudessem machucar
não me machucariam
murchariam
assim como ela faz naturalmente.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Quem vive em meio a podridão, apodrece.